Vou te dever 5 centavos

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Quando criança, eu entendia a expressão “meu dinheiro é conseguido com bastante suor” no sentido literal da frase. Eu imaginava uma pessoa caminhando sob o sol escaldante de Manaus, então daí eu perguntava: não seria melhor ir direto para uma sauna? Brincadeiras à parte, hoje sei que dinheiro não se dá em árvore (pelo menos ainda não vi nenhuma com essa capacidade) e entendo o quanto damos duro para conquistá-lo, seja para pagar as dívidas, seja para conquistar um sonho.

Quem tem funcionários estabelece critérios para conceder descontos sobre as vendas, quem trabalha por conta própria possivelmente concede uma parte do seu lucro visando futuros trabalho junto aos seus clientes, já o assalariado não tem lá essa flexibilidade. Digamos que você seja empregado e tenha um rendimento líquido mensal de R$ 1 mil. Não vai ser estranho você se comportar com certa ira se aparecer em sua conta R$ 999,95. Você vai querer explicação, vai se sentir inconformado, irritado e estressado, principalmente se esse fato se repetir nos meses subsequentes. Ora, se o combinado era R$ 1 mil, que maldito desconto é esse?!

Ironia ou não, esse mesmo indivíduo que esperneia pela falta dessa quantia irrisória em sua conta bancária acha completamente natural deixá-la com o cobrador de ônibus, em caixas de supermercado, bares, lojas e no comércio em geral. Mas pera lá, são apenas 5 centavos! Por outro lado, há quem possa tirar proveito dessa “despreocupação”. A cada 5 centavos de troco que você “esquece”, existe alguém convertendo os mesmos em 10, 15, 25, 50 centavos, 1 Real e assim por diante. E isso pode se tornar até mais rentável que a caderneta de poupança!

“Vou te dever 5 centavos”! Essa era a frase que a novata do caixa da taberna próximo de minha casa dizia. De repente comecei a perceber que aquilo era uma constante – não havia um dia que eu comprasse algo com ela e essa sonorosa frase não ecoasse pelos meus ouvidos – até que essa música começou a me incomodar. Como eu ia com muita frequência ao tal comércio, comecei a observar que ela fazia a mesma coisa com os demais clientes, que faziam uma fila considerável, já que de fato precisavam dos seus produtos. Chegando em casa, fiz a conta dos vários cinco centavos “esquecidos” e constatei que em menos de uma semana ele tinha ganho de mim quase 1 Real. Agora pense: quanto será que ela não arrecadava com o restante dos clientes por dia? E por mês?

Desde então, nas outras compras passei a exigir os insignificantes 5 centavos dela. Quando ela retrucou que não tinha, tive que rebater (até de forma rude) que eu sabia que ela tinha aquele hábito de embolsar parte do troco de cada cliente. Foi o pontapé para desencadear a ira dos ademais. Assim, o dono do estabelecimento apareceu e poucos dias depois ela já não trabalhava mais no caixa, afinal ele também estava sendo lesado.

Cabe lembrar que essa história é baseada apenas no meu caso de 5 centavos, agora pense nos casos de gente que deixa passar 10, 15, 25 centavos…eu hein!

Bom, como ainda não posso me dar a esse luxo de perder dinheiro e em minha árvore não nascem cédulas, passei a ter o hábito de exigir meu troco, por menor que ele seja. Se você é daqueles que deixa passar essas irrelevantes quantias, sugiro que você anote meu e-mail e entre em contato comigo para fazer sua doação, afinal são só 5 centavos.

Faça, que acontece!

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