Existe uma sabedoria que diz que o tempo existe para que as coisas não aconteçam de uma única vez. Sem entrar no mérito religioso, tudo que existe hoje é fruto de uma série de combinações químicas e físicas, da mesma forma que somos resultado da combinação dos genes dos nossos pais, juntamente com uma série de crenças e valores apresentados pela sociedade. Aprendemos a ser o que somos observando, tocando, sentindo, vivenciando, querendo, tentando, errando, acertando e acreditando nas coisas que estão ao nosso redor e, a grosso modo, cada um adequa as suas experiências para a sua personalidade, de acordo com o benefício que tais combinações trazem para o seu existir. É assim que desenvolvemos os nossos mecanismos de ação ou defesa, mas aí cada um é responsável pela forma como se comporta em relação ao que lhe acontece.
Para que possamos sair do ponto A ao ponto B precisamos provocar primeiramente em nós uma série de combinações internas para que possamos, num segundo momento, externá-las em forma de comportamentos e ações, mesmo que elas consistam em não fazer “nada”. O problema é que as coisas do universo não giram em torno de nós (ou de você), ou se giram, elas só vão até certo ponto. Se você não agir no seu mundo interior, algo ou alguém lá fora vai acabar fazendo e, de uma forma ou de outra, você acabará sofrendo as consequências negativas ou, se der sorte, os resultados positivos. Mas aqui a questão da sorte é outra história.
Ótimo para uns, péssimo para outros: a vida está em constante movimento e, independente do que você faça, ela sempre estará sempre produzindo as tais combinações físicas e químicas, graças à ação dos homens ou da própria natureza: uma decisão política, um temporal, uma obra, um acidente, um nascimento, uma morte, um desastre, etc. Enfim: direta ou indiretamente, tudo vai provocar uma reação no mundo, inclusive no seu, por mais que você não perceba.
É verdade, fatores externos não estão necessariamente sob seu controle, mas isso não é motivo para você se fazer de vítima, da mesma forma que não pode se queixar sobre os resultados que você mesmo colheu com suas ações. De forma geral, os fenômenos que vão mudar o (seu) mundo começam a acontecer quando você tem a consciência de que existe algo que ser deve feito (ou nesse caso, transformado). Depois disso, você precisa descobrir o que precisa ser feito e como deve ser feito. Pode ser que você acerte, pode ser que não, mas independente disso, você produzirá, de uma forma ou de outra, resultados para o mundo, inclusive para o de outras pessoas.
Se em muitos casos já é difícil produzir os resultados esperados quando estamos bem assessorados, que dirá então quando não dispomos dos melhores parceiros, né? É nessa hora que é importantíssimo você escolher as pessoas certas para ajudarem no seu propósito e nos seus objetivos. Tem gente que acha que o ditado “diz-me com quem andas que te direi quem és” é besteira, mas acredite: você é a média das cinco pessoas com quem mais anda. Experimente, analise o tipo de companhia que você mais passa durante os seus dias: são positivas ou negativas? Ambiciosas ou fracassadas? Ricas ou pobres? Burras ou inteligentes? Gastadoras ou poupadoras? Reflita e anote no papel as principais características delas e se olhe no espelho. Você se parece com elas? Possivelmente sim!
Avalie os resultados que você tem colhido até agora. Você está satisfeito? Ou acha que pode melhorar?
Bem, independente da sua resposta, não gaste seu dinheiro recorrendo a videntes que você não conhece para que eles prevejam o seu amanhã, recorra às suas principais amizades, são elas que já dizem de forma gratuita o que espera por você lá na frente…no seu amanhã…no seu destino! Simples assim!
Faça, que acontece!
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