Embora seja uma área que tem ganhado cada vez mais meu interesse, não sou formado em nutrição, educação física, gastronomia ou qualquer outro campo do conhecimento humano que esteja ligado à saúde. No entanto, não é preciso ser nenhum grande especialista no assunto para saber da importância de uma alimentação leve e saudável para o bom funcionamento do corpo, da mente, e infelizmente, nesse universo de tentações cada vez mais industrializadas, nem tudo que é bom é faz bem, principalmente quando consumido em excesso. Experimente ser sedentário e se empanturrar de carboidratos e frituras para ver o que acontece a longo prazo: sobrepeso, colesterol alto, pressão elevada e uma série de outros resultados não legais assim, como mau, humor, baixa autoestima, ansiedade, depressão, etc. Resultado: ingira o que não presta e mais cedo ou mais tarde o seu corpo vai acusar que algo não vai bem com ele, idem para o seu psicológico!
A mesma coisa acontece com o consumo excessivo de informações que em nada contribuem para o seu desenvolvimento pessoal e profissional (agora sim, estamos na minha área)! Graças à internet, em particular com o avanço das redes sociais, as informações chegam com uma velocidade incrível, conceitos são descobertos, verdades são desmentidas ou reinventadas e chega uma hora em que fica difícil assimilar o que realmente é (in)útil para nós. As pessoas (inclusive eu mesmo) escrevem textos, sobem vídeos, compartilham ideias, acionam gatilhos mentais para chamar a sua atenção e quando você dá conta, o dia já terminou e amanhã tudo volta de novo, isso se você não ficar “desfrutando” das noites de insônia pendurado na internet do seu celular, curtindo e sendo curtido por seus amigos, sempre ansiosos pela “novidade” do próximo post ou comentário.
Claro que é possível relevar certas coisas, no entanto, assim como na questão dos alimentos, o consumo de certas informações podem influenciar diretamente na sua forma de enxergar a vida, alterar o seu humor, comprometer suas finanças e isso tanto para o bem como para o mal. Tentando se socializar e mostrar quanto são interessantes, muitos usuários inventam e compartilham informações, que apesar de a curto prazo instigarem a sua curiosidade, nada agregam para a sua evolução pessoal, tais como conteúdos de violência, maus tratos a animais (e pasme: até seres humanos), divergências religiosas, preferências políticas ou esportivas, etc.
É claro que toda informação tem em si o papel de lhe informar a respeito de algo, no entanto é salutar você ter a cautela de não estar “ingerindo” aquelas que só despertam em você o sentimento de raiva, medo, angústia, repulsa e demais substantivos negativos, conforme eu já falei no artigo “A dieta da informação”. Se você deixa de fazer coisas mais produtivas para se alimentar daquelas de “gosto” negativo, Cuidado, você está ocupado: você está sob uma Epifania ilusória de estar sendo produtivo, mas acredite: você só está fazendo mal para si!
Gente que adora consumir informação, principalmente as negativas, consomem tudo que enxergam pela frente, mas infelizmente, só ingerem o que não presta e assim se tornam fofoqueiras, tristes, mesquinhas, egoístas, doentes e, de tanto se atentarem para o lado ruim das coisas, jamais conseguem enxergar as coisas boas. Acumulam informação, mas não têm conhecimento, não praticam e não colaboram para o bem da humanidade; adoram dizer o que você deve fazer quando elas mesmas não têm coragem de agir.
Portanto, alimente-se de coisas saudáveis, de comidas saudáveis e de informações saudáveis. É isso que faz a diferença para que você consiga melhorar o seu mundo e o nosso mundo. Quanto ao resto, livre-se e jogue fora: não fazem bem mesmo!
Faça, que acontece!
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