Como saber se você está no caminho certo

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No artigo “o azar do sortudo” eu falei sobre uma das dicas mais conhecidas para se ter sorte, que já até virou clichê no âmbito da literatura motivacional: estar no lugar certo, na hora certa, com a pessoa certa. No entanto, quando eu ouvi esse conceito pela primeira vez, eu entendi que essa tríade nascia do acaso e não necessariamente estava ao nosso controle, porém com o passar do tempo eu pude perceber que existem dois conceitos bem simples de entender para que possamos fazer com que as coisas conspirem mais a nosso favor e assim ampliemos as chances de lograrmos mais êxito naquilo que nos propomos a fazer: os conceitos são o da aproximação e o do afastamento.

Para começar, lembre-se que é perfeitamente possível prever o seu destino sem pagar uma vidente para isso. Não, eu não me refiro necessariamente sobre onde, quando e como você vai morrer, mas sim ao modo de vida que você há de ter daqui pra frente: basta você se atentar para as cinco pessoas com que você mais anda, afinal, boa parte de tudo que você é, faz, tem ou sabe é fruto daquilo que você faz e aprende através delas, aliás você pode até ler mais sobre isso no artigo complementar “como ser um profissional medíocre”. O argumento dos dois conceitos é simples: se aproxime do que você quer e se afaste do que você não quer.

No artigo “por que você está aonde está” eu defendo a ideia de que se você vive no meio de gente acomodada, coitada, vitimizada, alienada ou com pensamentos negativos e destrutivos, é quase certo que a energia e a forma que elas têm de enxergar a vida o contaminem. Se você é acostumado a se cercar de pessoas que tem, dentre algumas características a ingratidão, o comodismo, a preguiça, a mediocridade, o medo e a fofoca por exemplo, é praticamente certo que os seus objetivos sejam cada vez mais difíceis de serem atingidos, da mesma forma que essas mesmas características façam parte da sua personalidade e, muitas vezes, até mesmo sem perceber, você acabe vetando, boicotando, ferindo e/ou decepcionando outras pessoas que por algum motivo ou outro querem se aproximar e que, pelo fato de identificarem tais atributos em você, acabem se afastando ou evitando a sua companhia.

No começo pode parecer estranho, confuso, embaraçoso e até mesmo doloroso ter que abdicar de um conjunto de hábitos e companhias, mas saiba que a mudança começa primeiro na sua vontade de mudança, no seu incômodo, e na sua insatisfação. Em seguida, vem a etapa de saber dizer “não” sem culpa – o que talvez seja a parte mais difícil, mas que quando exercitada com frequência, passa a ser o principal fator que vai nutrir a sua autoconfiança para trabalhar o seu mindset (a sua forma de enxergar e assimilar o que acontece com você) a orientá-lo para conquistar os seus objetivos de forma mais rápida. Prepare-se para as críticas e, ainda que elas ocorram, não dê ouvidos a quem sequer sabe sobre os seus propósitos e os caminhos necessários para que você chegue “lá” – a grande maioria das pessoas são apenas especuladoras – eis aqui o princípio do afastamento!

De modo inversamente proporcional, procure cada vez mais pessoas que já percorreram a sua maratona (leia livros, assista a filmes, frequente seminários, palestras, etc.) – elas sim, têm mais propriedade para falar, pois estão ou já estiveram na mesma estrada que você – eis aqui o princípio da aproximação!

No mais, não leve a cabo a ideia da “estabilidade, pois isso é invenção de alguém muito acomodado ou de outrem que interpretou de forma muito equivocada as leis do universo. Às vezes as pessoas só enxergam o que querem e por conta disso acreditam que um contexto específico é aplicável para todo o sempre! (In)felizmente não é assim que a coisa funciona!
Faça, que acontece!

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