Produtos, serviços e você: o que tem a ver?

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Não me interprete mal, mas se existe uma coisa certa na sua vida é que um dia você vai morrer e isso não quer dizer que vai ser necessariamente por questão de idade. Um acidente, uma doença, um fenômeno da natureza, etc. (Toc Toc – vou até bater na mesa para isolar). Pois é, eis o ciclo da vida, ou como eu aprendi na escola, todos nós nascemos, crescemos, nos reproduzimos, morremos (não vou entrar no mérito religioso da questão) e, ainda que alguns passem por essa vida sem ter tido a oportunidade de gerar filhos, o final é certo e irrefutável: um dia você há de morrer.

(In) felizmente o mesmo acontece com você no âmbito profissional. A cada dia que passa os produtos mais novos vão ficando obsoletos, certos serviços passam a ser barateados até o ponto de se tornarem desnecessários, graças à tecnologia; a música do momento muda, a forma de se vestir muda, as formas de se comunicar mudam e ainda que você não perceba tais mudanças no seu bairro, na sua cidade, no seu Estado ou no seu país (pois é, a gente tende a acha que tudo gira em torno de nós, né?), pode ser que coisas que você sequer imagina já estejam acontecendo ou existindo em outros países, outros continentes e, para que você sinta o reflexo dessas transformações na pele e/ou no bolso é só questão de tempo. Um exemplo complexo, mas absurdamente simples disso são os inúmeros aplicativos que você encontra hoje no seu telefone celular e pode baixar para “dispensar” a contratação de um serviço ou compra de um produto. Capice?

Hoje, pouquíssimas vezes usamos o telefone para fazermos chamadas de voz (o que tem deixado aqueles que vendem “minutos e torpedos ilimitados” de cabelo em pé); o mercado de revelação fotográfica está caindo cada vez mais em declínio; comissários de bordos não são mais necessários em aeronaves, sem contar com a publicidade de massa, que está saindo da tv, do rádio e dos meios impressos para chegar às redes sociais por um valor infinitamente inferior, com resultados absurdamente mais específicos e tangíveis, além de cobradores de ônibus, frentistas de postos de gasolina, balconistas de estacionamento e vendedores externos, que são profissões que aos poucos vão deixando de existir, conforme eu falei no vídeo “Profissões Extintas”.

Isso são apenas alguns exemplos que eu gostaria de citar para que você refletisse mais uma vez sobre a ideia da tal estabilidade. Ela não é aquela que você costuma assistir nas novelas e filmes, onde uma pessoa rica e/ou “bem-sucedida” se mostra numa vida tranquila, com viagens e restaurante de luxo, vivendo ao estilo da música “Burguesinha”, do cantor Seu Jorge! Isso é papo furado, todos estão tendo que matar um leão por dia para ao menos poder manter o seu padrão de vida atual e, por mais estranho que possa parecer, são justamente aqueles que se sentem os “reis da cocada preta” que são devorados pelo rei da selva. Veja os exemplos do Orkut, da Kodak, do relógio analógico e de tantas outras empresas, modelos de negócios e empregos que foram sucumbidos pelos novos paradigmas que estão se reinventando a toda hora.

Não pare! Não acredite no papo de estabilidade e vida tranquila que você ouve por aí (leia aqui sobre “a instabilidade da estabilidade”) – aquela pessoa que lhe diz possuir isso não apenas ralou, como vai precisar ralar muito para pelo menos se manter aonde chegou e como você não há de ser diferente! Estude, capacite-se, leia, faça cursos, forme seu networking: é isso que vai fortalecê-lo na luta diária contra o leão. Aliás é como dizem, não importa se você é a caça ou a presa, você sempre terá um bom motivo para correr, já que assim como você, os produtos e serviços também obedecem o mesmo ciclo: nascem, crescem, reproduzem-se (geram filhos/lucros) e morrem.
Faça, que acontece!

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