É muito comum alguns empreendedores iniciantes encararem a publicidade mais como um custo do que como um investimento. O estigma de que a mesma se resume a comerciais televisivos talvez seja a principal razão pela qual muitos acreditem que desenvolver tal trabalho demanda elevado aporte financeiro e, portanto, se auto-excluem do universo de empresas anunciantes. No entanto, a palavra “anunciar” soa para alguns um tanto de mão única, parecendo que apenas a empresa veiculadora é quem vai lucrar com a ação. Porém, é de fundamental importância que ao fazer o tal “anúncio” o empreendedor tenha consciência de potencializar o seu diferencial para aquele momento, e não falar apenas o que faz. O artigo QUERO INVESTIR EM MARKETING, POR ONDE COMEÇO? fala um pouco sobre isso.
Que tal começar por uma simples folha de papel ofício? Vamos supor que você venda pão de queijo e precisa divulgar isso. A forma tradicional seria dizer “VENDEMOS PÃO DE QUEIJO”. Esqueça isso! Seu cliente não quer comprar “pão de queijo”, mas sim saciar uma vontade, criar uma sensação, obter prazer através do paladar, ele quer ter uma (ou várias) experiências[1]! Embora o anúncio ao lado esteja ilustrado num quadro negro, ele não diz o que o comerciante (ou você) vende, mas sim, o que o cliente dele (ou o seu) quer comprar: um pão de queijo tão bom, mas tão bom, que mesmo o dono do estabelecimento tem pena de vender. Isso chama atenção ou não? Acredito que sim! Ainda mais se você for um bom apreciador de pão de queijo! O anúncio foi criado com uma lousa e giz, mas nada impede que você desenvolva uma boa mensagem com um papel ofício e uma boa impressora. Ah: caso você seja usuário de alguma rede social, seu custo com impressão é nulo! Portanto, mãos (ou melhor, neurônios) à obra!
Gostou deste artigo? Confira mais dicas voltadas para sua produtividade pessoal no eBook “Enfim Desempregado – Dicas e ideias para você trabalhar e lucrar sem depender de um emprego”