“Puxar o tapete” é um eufemismo que usamos para nos referir à pessoa que, para chegar aonde chegou, precisou recorrer a injustiça, desonestidade, trapaça e a caminhos fora do que nossa sociedade entende como éticos e corretos e provavelmente foi criado pelo indivíduo que por algum motivo ou outro se sentiu injustiçado.
No que se refere ao mercado de trabalho, não é difícil encontrarmos situações onde determinado profissional acredita que merece um cargo de maior importância e vê a vaga ser preenchida por alguém que não tem lá tanta competência para determinadas atribuições, uma vez que ele faz exata e perfeitamente aquilo que lhe mandam, é pontual, bate metas, e se considera um funcionário exemplar, uma vez que já ocupa aquela posição há anos.
Claro que muitos não só podem como são ,de fato, injustiçados pelos seus superiores, que muitas vezes só conseguem enxergar aquele subalterno que lhe faz gentilezas e elogios em público (o que alimenta cegamente a vaidade do chefe) e isso muitas vezes chega a ultrapassar a linha tênue que separa a admiração da bajulação. Sim, o ser humano tem a ânsia de ser apreciado e admirado, mas no que diz respeito ao contexto deste artigo, felizmente para uns ou infelizmente para outros, você precisa (e deve) não apenas ser capaz de ser designado para ser promovido ou conquistar determinado coisa no seu ramo profissional, você também precisa parecer ser capaz de merecê-la.
Tem gente que é tão boa, mas tão boa no que faz, que a grosso modo, só pode ficar fazendo aquilo para todo o sempre. Se essa mesma pessoa for colocada numa nova zona de desafios, ela provavelmente não vai render tanto o quanto era esperado, pois ela vai precisar passar por um processo de conhecimento de causa, de maturação, de entrosamento, de assimilação, para somente depois, poder fazer com que aquele novo trabalho seja executado no piloto automático. No entanto, em muitos casos, as pessoas ou empresas não querem (ou não podem) perder tempo. Muitas vezes precisamos de gente que de cara passe a energia e a confiança necessárias para que possamos acreditar que ela vai dar certo, que ela vai trazer bons resultados.
É claro que apenas parecer ser o melhor não resolve muita coisas, mas de vez em quando você precisa mostrar mais a sua capacidade de sê-lo. De nada adianta você ser talentoso apenas para você mesmo: as pessoas precisam saber disso, elas precisam da sua ajuda, da sua opinião e das suas experiências para que possam ter os seus problemas resolvidos e as suas dores sanadas, ou então, pelo menos amenizadas.
É evidente que, dependendo da educação que você recebeu quando ainda era criança, você pode sentir certos bloqueios na vida adulta para ter determinados tipos de iniciativa. Pode ser que você tenha aprendido a dar opinião apenas para quem pediu e, na verdade, isso depende muito da pessoa com quem você está lidando – algumas abrem espaço para você e outras não. No entanto, saiba que você precisa mostrar ao mundo o seu saber, para que você possa ajudá-lo a prosperar em seus propósitos – agora claro: é importante que eles estejam dentro do que a nossa sociedade entende como legítimo!
Você não precisa ser necessariamente o melhor em fazer algo, muitas vezes você só precisa se comportar da melhor forma e um dos meios que você tem para isso é atuar como um aprendiz. Fundamentalmente, tanto as pessoas como as empresas (que aliás, são feitas de pessoas) não querem o melhor e mais completo amigo ou funcionário que vai resolver todos os seus problemas, o que elas precisam é de pessoas que ajudem-nas em suas dificuldades, em suas dúvidas e em suas preocupações. É nessas horas que você pode ser mais, sem precisamente ser o melhor!
Faça, que acontece!
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