“Cumpadi, propaganda é a arma do negóço” – esse provavelmente seria o discurso pronunciado na roça, na ideia de dizer que propaganda é a alma do negócio, mas pensando bem, até que esses dois substantivos se enquadram perfeitamente na premissa de que qualquer empreendimento só tende a funcionar com a ajuda da desse recurso fantástico de comunicação, usado com a finalidade de propagar uma ideia, seja ela na forma de ideologia, de um produto ou de um serviço, pois é ela que se incube de levar as mensagens de cunho educacional e/ou comercial para a grande massa e, ainda que o tal emissor do “recado” não admita, ele sempre estará tentando convencer ou pelo menos chamar a atenção das pessoas para alguma coisa.
Sem me aprofundar muito no assunto, as pessoas que se valem da propaganda para comunicar algo pagam (in) diretamente, dentre uma vasta gama de profissionais: designers, redatores, fotógrafos, impressores, locutores, atores, editores, cinegrafistas, pesquisadores, dentre outros, para que sua mensagem seja veiculada em meios visuais (panfletos, cartazes, banners, jornais, revistas, outdoors, mobiliários urbanos, busdoors, empenas, fachadas, etc.) auditivos (rádio e, dependendo do caso, tv e internet) e audiovisuais (tv, internet e cinema), sempre respeitando o espaço ou tempo pré-determinado, cujos valores podem ser maiores ou menores, de acordo com as devidas proporções de tempo, tamanho e/ou quantidade.
Fazer propaganda de massa é(ra) algo que dependendo do caso, exige(ia) um bom aporte financeiro e, para tentar atingir o público certo, um dos principais fatores a serem levados em consideração é(ra) saber a circulação de possíveis compradores em determinada localidade ou provável audiência dada a tais programas de emissoras de rádio, tv e claro, nas salas de cinema. O que até então muitos (ainda) não conta(va)m é com a presença cada vez mais veemente da internet, (principalmente das redes sociais) nos dias atuais e, ainda que percebam, muitos empreendedores ou ignoram ou simplesmente se valem da tradicional (e praticamente ) ineficaz prática de divulgar na web os seus produtos e serviços – através de propaganda comercial.
Tendo a consciência da “facilidade” e “barateamento” da web, empresas lotam as suas páginas e perfis de oferta de produtos e o verbo imperativo é “compre” – compre isso, compre aquilo, adquira já, imperdível, incrível, e todo aquele vocabulário típico de quem só quer vender, vender e vender. Se você é adepto dessa prática, não leve a mal, mas eu acho que Tão falando (bem) mal da sua empresa. Sabe por quê? Porque ainda que você saiba da importância de se estar nas redes sociais, a principal coisa que você deve saber é que nelas as pessoas não querem comprar nada… elas querem so-cia-li-zar – assim como você! Sim, as pessoas adoram comprar, mas elas odeiam vendedores – assim como você! Faz sentido? Já pensou se você se depara com uma pessoa que só quer lhe vender, vender e vender? Que saco isso, né? Pois é!
Acredite: o seu espaço e tempo na internet é praticamente ilimitado, diferentemente de um meio tradicional onde você tem que falar sobre seus produto/serviço de forma breve. Por conta disso é que você precisa se empenhar, não necessariamente, em falar do que VOCÊ quer vender, mas para orientar o seu (possível) cliente a cerca do que ELE precisa e isso você consegue fazer através de informação, educação, orientação ou simplesmente, da amizade e relacionamento que você pode fazer com ele, não com argumentos altamente retóricos e persuasivos relacionados ao quão bom você ou sua empresa é.
O fim da propaganda está cada dia mais próximo, uma vez que a “Geração Z” (formada por quem nasceu a partir do ano 2000) está cada vez mais focada em informação de qualidade e não necessariamente na conversa de vendedor barato, tão encontrada nos meios tradicionais. Outro detalhe: caso você queira explorar essa nova forma de se fazer “propaganda”, saiba que ela é infinitamente bem mais barata e muito mais mensurável e escalável.
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