Sou defensor da livre iniciativa, do empreendedorismo, da não-obrigatoriedade de um emprego e/ou patrão como verdade única e absoluta para se trabalhar e lucrar honestamente com o que se sabe e gosta de fazer. Por que precisamos da “boa vontade” de uma empresa (feita de pessoas) para poder atender, entender e servir outras pessoas? Talvez a resposta seja simples: porque sim! Porque aprendemos que é assim!
Em muitos livros de história que vemos no nosso sistema educacional, “aprendemos” que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil (semana que vem, no dia 22, completam-se 514 anos do feito), que os nossos “índios” receberam os europeus com cordialidade e tudo era bom. O único problema é que nossos conterrâneos eram preguiçosos, não gostavam de trabalhar e isso deixava os “conquistadores” chateados. Resultado: o sangue indígena (e posteriormente o negro) era derramado no solo da Ilha de Vera Cruz e, com o passar do tempo, o rótulo de “preguiçoso” não demorou para cair sobre o povo habitante de determinados estados da nossa amada terra.
Agora cabe aqui uma reflexão: será que realmente é prazeroso fazer o que não se quer ou não se gosta? Será que os índios e negros daquele tempo queriam, gostavam ou precisavam fazer aquilo que o europeu obrigava a ser feito? Será que você gosta de fazer o que faz? Sim, no atual cenário talvez você precise, mas será que gosta? O seu trabalho soa como algo prazeroso ou penoso? Estimulante ou entediante?
Independente de sua resposta, não posso me omitir de dizer uma verdade: mesmo no trabalho mais prazeroso você há de se deparar com a tal preguiça, com o ócio e com o tédio. Não pense você que o fato de eu adorar escrever me torna imune a essas fraquezas, principalmente quando existe a preocupação de transmitir mensagens como esta, pensadas e repensadas na forma mais simples de ser transmitida, nas concordâncias, na pontuação, etc. Sim, o trabalho é árduo, não obstante, prazeroso, pois consigo trabalhar o meu comportamento em relação à citada preguiça de hoje (curto prazo) ao fato de prazerosamente poder contribuir para um mundo melhor através de mensagens, dicas e pensamentos construtivos (longo prazo) para pessoas como você, que acompanham as minhas publicações.
O problema não é você ter a preguiça um dia ou outro (isso é até de certa forma normal), mas se expor a situações que frequentemente o obriguem a fazer aquilo que não lhe apraz ou não que extraiam o seu real valor e potencial: isso sim deve ser encarado como uma inconformidade e, portanto, é preocupante. Claro, no que diz respeito à profissão da qual garante o seu sustento, é bem provável que você alegue a impossibilidade de se desprender da mesma, no entanto, é fundamental que você estude, planeje e execute formas de desenvolver as suas melhoras, seja procurando um novo cargo, função emprego, ou cliente (s), mas lembre-se que a primeira e mais poderosa mudança não começa nas coisas externas a você, mas acima de tudo e, principalmente, dentro de você mesmo.
Faça, que acontece!
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