Entendo que seja uma forma genérica de se referir a um conjunto de indivíduos que desenvolvem algo, mas vou reforçar o que sempre digo aqui no Enfim, Desempregado: empresas são feitas de pessoas que ajudam outras pessoas, seja nos problemas, nos medos, nas dúvidas, nas necessidades, nos desejos ou nas dificuldades que elas (ainda nem saibam que) tenham e, conforme falado no artigo “Empreendedorismo (nada) empresarial”, a grosso modo, essas corporações (aliás, pessoas) nada mais têm do que um propósito social, ainda que os fatores econômicos e financeiros sejam os predominantes.
Para que esses objetivos sejam alcançados, essas empresas (feita de pessoas) não têm como descartar aquilo que vai pagar por suas ideias, por seus produtos e claro, por sua existência: essas pessoas (aliás, empresas) precisam nada mais nada menos do que pessoas para ajudar, é simples assim! Quanto mais pessoas elas ajudam, mais elas contribuem com o social, mais ganham dinheiro, mais impostos pagam, mais empregos geram e assim segue o efeito dominó típico de uma economia ativa, Infelizmente o contrário também é verdade: se as empresas não vendem, elas não podem contribuir com a comunidade, nem têm como gerar empregos, nem pagar impostos, nem nada e assim segue o efeito dominó típico de uma economia abatida e doente.
Pois bem, se para vender as empresas precisam de pessoas, quanto mais pessoas souberem da existência dela, maiores são as probabilidades de ela vender e a arma a ser utilizada para captar essas pessoas se chama propaganda! É por isso que diariamente somos bombardeados por inúmeras ofertas de produtos em veículos como rádio, tv, jornal, revista, cinema além de uma vasta gama de canais que estão sempre nos oferecendo algo nas ruas, bares, shoppings, banheiros e agora na internet, sendo que, no caso desta última recebemos no nosso computador ou, no caso da geração atual, no nosso smartphone através de torpedos, e-mails, e redes sociais.
Se valendo da facilidade e do baixíssimo custo da propaganda virtual (na maioria dos casos ela sai até mesmo de graça!), empresas e diversos profissionais fazem o que veem na publicidade off-line e aplicam de forma aleatória, exagerada e abusiva no modo on line, mandando inúmeros adjetivos a respeito das suas “grandes ofertas” para quem sequer tem interesse nas mesmas. Elas não só incomodam e tiram o tempo de quem não quer comprar os seus produtos, como também perdem o seu próprio tempo dando murro em ponta de faca. Foi por isso que escrevi sobre “o fim da propaganda”!
Muitas vezes, sem saber o porquê, essas pessoas são excluídas e bloqueadas por seus amigos, ou, no caso de empresas, são processadas e até mesmo manchadas pelos servidores de e-mails que detectam ou interpretam que os e-mails por elas enviados são caracterizados como SPAM e, por esse motivo, têm as suas ações de marketing digital e seus resultados financeiros comprometidos. Empresas desse tipo compram seguidores, listas de e-mails e esquecem que na internet a coisa não é unilateral, tal como as mídias tradicionais. Nela, as pessoas (inclusive você mesmo) têm, não só o poder de construir, mas principalmente de criticar, denegrir e até mesmo de destruir. Pois é, na web pode ser que estejam falando (bem) mal da sua empresa e você (ainda) não saiba. Sendo assim, antes de se queimar na rede mundial ou com seus amigos não invista em adjetivos, não compre listas de e-mails, não mande spam, não estresse as pessoas ou a sua possível audiência. Pelo contrário, através da tecnologia você pode se direcionar a quem realmente pode ser interessado em você e o melhor: de forma muito mais barata e eficiente!
Faça, que acontece!