Eu bem que poderia colocar um ponto de interrogação no final do título deste artigo, porém, preferi me valer de uma técnica publicitária para poder chamar a sua atenção, baseada no epicentro do marketing, que a grosso modo, consiste no acrônimo AINDA (Atenção, Desejo, Interesse, Desejo e Ação), mas como o meu propósito não é dissertar sobre o assunto, vou deixar isso para quem sabe, uma próxima oportunidade.
Pois bem, entrei para a faculdade de Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda em 2002, mesmo sem saber se era aquela era a profissão que eu realmente gostaria de seguir. Sabe como é: a sociedade nos obriga a sairmos do colégio, engatar numa faculdade e, como eu era jovem e achava que essa era a coisa certa a fazer, fiz, com muito sacrifício financeiro da minha família o tal curso, que logo no início, mostrou ser algo completamente diferente do que eu queria. Mas pensando bem, quem disse que eu sabia o que eu queria?
Aos troncos e barrancos fui avançando nos períodos tidos como teóricos até finalmente chegar ao terceiro período, onde me deparei com as primeiras matérias práticas e, embora eu nunca fosse um modelo de aluno a ser seguido, eu achava legal o processo que existia por trás do discurso publicitário, a psicologia das cores, o processo criativo, as estratégias de marketing e os conceitos ligados a rádio, tv e cinema. Apesar disso, mesmo depois de formado, eu nunca me vi trabalhando propriamente com publicidade, ou pelo menos da forma que meus colegas de turma diziam – com hora para entrar e sem hora para sair, sendo que muitas vezes eles diziam que chegavam a madrugar no trabalho para concluir um job, sendo que na verdade, o tal trabalho era apenas uma, das diversas etapas envolvidas no processo de desenvolvimento de um projeto de comunicação e/ou de marketing.
Foi quando em meados de 2008, por ironia do destino, me vi abrindo a minha empresa de publicidade e, por meio dela, eu passei a entender o que é se apaixonar tanto pelo ofício, que vez ou outra me pego até mesmo em madrugadas fazendo aquilo que eu tanto criticara. Naquele tempo, tínhamos basicamente 5 linhas para atuar: rádio, jornal, revista, outdoor, fora os outros meios que são ligados a impressão, como panfletos, cartazes e todo o conjunto de material impresso e, sem contar, é claro, com as diversas ações complementares que podiam ser desenvolvidas. No que diz respeito aos veículos de comunicação, os custos de inserção eram relativamente altos e, a grosso modo, fazer campanha era coisa de quem tinha “bala na agulha”. Quem não tinha, precisava se limitar a ações mais modestas, como um corpo a corpo ou promoção de pequenos eventos, etc. A internet ainda era algo relativamente novo e, quiçá por esse mesmo motivo, era visto com muita desconfiança.
Hoje, o custo de construção e fortalecimento de marca (ou branding) continua, de certa forma, alto, principalmente para o microempreendedor. No entanto, eis que dispomos de um meio mais eficaz e preciso de se comunicar com quem realmente tem interesse na aquisição de determinado produto ou serviço e esse meio se chama internet. Apesar disso, a particularidade deste não se trata apenas na questão de custo, mas na forma como pode (ou deve) ser explorado. Quer uma dica? Não faça propaganda, desenvolva conteúdo e agregue valor às pessoas, afinal, assim como elas, é quase certo de que você também odeie aquela publicidade invasiva que vive empurrando produtos para você.
Ainda estamos no início desta nova era e aqueles que souberem tirar proveito disso, conseguirão bons frutos, principalmente com a geração que está chegando: a geração Z, formada por quem nasceu depois do ano 2000!
Faça, que acontece!
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