Dizem que na época dos meus avós a ideia de ficar sentado em frente a uma caixa acompanhando o que ela exibia era algo ridículo e perda de tempo. Aos poucos, com o nascimento das novas gerações viu-se que a coisa era algo muito não apenas divertido, mas útil e promissor: a televisão ia se consolidando com um dos meios de comunicação mais importantes e ela praticamente passou a ser obrigatória em todos os lares.
Com ela os anúncios de empresas (antes feitos no modo impresso e radiofônico) passaram a ser mais interativos e atraentes, o que fortaleceu o segmento da publicidade como atividade econômica, de modo a fazer com que as empresas reformulassem a sua forma de se comunicar com os públicos aos quais se dirigiam, independente de os seus objetivos consistirem em vender ou informar algo. Desse modo, vários segmentos profissionais passaram a ser introduzidos e/ou reinventados para o universo da propaganda televisiva: atores, locutores, redatores, figurantes, maquiadores, músicos e produtores, sem esquecer é claro, daqueles que precisavam ter os melhores equipamentos de filmagem, edição, produção, dentre outros, que conforme iam sendo necessários à produção do filme, que depois de um bom tempo passou a ter o padrão universal de 30 segundos, embora existam exceções à parte.
Salvo raras exceções, o sonho de todo empreendedor é poder anunciar na televisão, apesar de existir o cinema (que também é uma opção de mídia, mas não é objeto de discussão aqui). Sim, eu falo “sonho” porque ela não é não só o meio que ainda tem o poder de influenciar a grande massa, mas principalmente por ser um dos veículos mais caros, principalmente para o empreendedor iniciante. Digo isso não só porque os custos de uma produtora que (realmente) investe em equipamento, tecnologia e equipe especializada são relativamente altos como também porque o próprio custo da veiculação (exibição) cobrado pelas emissoras também o são, já que o parâmetro utilizado por elas é o famoso Custo Por Mil (CPM) – sim, valor é calculado com base numa projeção de exibição das mil pessoas que (possivelmente) irão assistir ao seu comercial.
Pois bem, se no começo eu falei sobre a resistência que a geração dos meus avós teve em relação à tv e o grande efeito causado por ela, hoje um novo paradigma está nascendo: o da internet, em particular, o das redes sociais. Foi por isso que escrevi sobre “O fim da propaganda”. Apesar disso, achando que a forma de se comunicar com o seu público se dá da mesma forma que os meios tradicionais, muitos empreendedores têm praticado algumas atividades um tanto exageradas e abusivas, motivo pelo qual eu escrevi o artigo “O produto que nenhum empreendedor deve comprar”.
Embora saibam da importância das redes, muitos se valem da ideia de captar cada vez mais curtidores e/ou seguidores. No entanto, vale lembrar que o que conta em uma página virtual que você tenha não é necessariamente a quantidade de “curtidores” que você possua, mas a qualidade das pessoas que realmente gostam de você, que recebem o seu conteúdo e o melhor: que compram os seus produtos e infelizmente os algoritmos de uma das principais dela – o Facebook – nunca vai lhe mostrar para todos aqueles que optaram por lhe seguir. Eu mesmo sou curtidor de várias páginas, mas muito raramente elas “se comunicam comigo”, a menos que elas paguem para serem mostradas para mim, mas pensando bem, essa é a melhor forma que elas têm de se comunicar com quem realmente tem interesse na causa delas. Não que eu não tenha, mas isso é assunto para outro artigo.
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