A facilidade de ser um profissional medíocre
Pode ser que você pense que seja fácil, extremamente fácil, pra você e eu e todo mundo (canta junto): sentar na cadeira, abrir o editor de texto e começar a falar sobre os meus devaneios, em particular, no que diz respeito ao mercado de trabalho e ao empreendedorismo, assunto pelos quais me proponho a dissertar, opinar, criticar, elogiar, etc. No entanto, me sinto muito honrado de poder saber que você está neste exato momento deixando de fazer o que estava fazendo para poder se dedicar a ler o que tenho a lhe dizer nestas linhas, creio que seja um sinal de que o que penso pode ajuda-lo nos seus resultados profissionais.
Para que você possa entender, sugiro que você procure ler o artigo Música x Dinheiro: lá eu mostro que, embora eu fosse um adolescente de 14 anos, eu já conseguia ganhar muitas vezes até mais do que um dedicado trabalhador de carteira assinada que dava duro o mês inteiro para receber um mísero salário mínimo. Apesar disso, como eu não tinha responsabilidades maiores, eu simplesmente torrava tudo que ganhava, ou em outras palavras, eu era um analfabeto financeiro, até que mais tarde eu percebi que eu simplesmente repetia o que boa parte dos meus “amigos” fazia e, quiçá por esse motivo, eu tinha muita dificuldade em conseguir certas coisas, que não necessariamente eram coisas materiais.
Então eis aqui a minha primeira sugestão: treine a sua percepção para perceber quando amigos de infância atrapalham os seus objetivos, ou melhor, atente-se para as cinco pessoas com quem você mais anda, pois o seu comportamento está diretamente ligado ao conjunto de crenças e valores que elas têm. Pode ser que você esteja feliz com o que tem conseguido e se esse for o caso, meus parabéns. Não obstante, se por algum motivo ou outro não estiver, considere a possibilidade de mudar, mesmo porque é sempre possível ser mais e melhor e aqui não me refiro apenas à questão financeira.
O que é medíocre para mim pode não ser para você e vice-versa, no entanto se você tem a consciência de que está acomodado, de que existe algo a ser feito, conquistado e realizado, saiba que se você aceitar qualquer coisa, é isso que a vida vai lhe dar: qualquer coisa! Não é à tôa que é gritante, por exemplo, o número de pessoas estressadas e frustradas com o trabalho que têm e desenvolvem – elas odeiam o que fazem, odeiam o patrão, odeiam as metas da empresa, odeiam estar ali! Mas elas aprenderam que é melhor fazer “qualquer coisa” do que ficar sem emprego, sem trabalho e sem dinheiro. Sabe de nada, inocente: são pessoas assim que tendem a ser estressadas, amargas, , mesquinhas, fofoqueiras, trapaceiras, corruptas, etc., mas que das duas uma: ou viverão ocupando o mesmo cargo, sem perspectiva de crescimento ou viverão pulando de empresa em empresa, alegando que “estão em busca de novos desafios”, mas sempre estarão sendo pagas pelo histórico que têm e possivelmente vai ser muito difícil que consigam algo diferente e melhor, justamente pela mentalidade medíocre que têm.
Não leve a mal, mas essa mentalidade medíocre pode ser encontrada, desenvolvida e encorajada na escola, na religião mecanizada, nas rodas de bar, nos discursos de campanhas eleitorais, na televisão, na grande maioria das timelines das redes sociais e até mesmo na universidade. Sim: ela está em toda parte, pois fomos doutrinados desde cedo a acreditar que o bom é estar na média. Mediocridade é estar na média!
Felizmente para uns e infelizmente para outros, a receita para aprender a ter uma mentalidade vitoriosa é aprender com os que chegaram “lá”, com os que não seguiram as massas, com os que não ficaram apenas na teoria e colocaram ação nos seus sonhos, nas suas aspirações, nas suas vontades e nos seus desejos. Esses geralmente são vistos pela grande maioria como “anormais”.
Faça, que acontece!
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