Quando somos crianças e, portanto, desconhecedores das regras da sociedade, precisamos ter o “freio” dos nossos pais para que não saiamos fazendo tudo que queremos, da forma que pensamos e quando bem entendemos, até mesmo por questão de nos prevenir do perigo. Assim, vamos aprendendo com eles o que é o certo e o errado, o bom e o ruim, etc., e é através desse “freio” que passamos a respeitá-los nas suas normas, não necessariamente porque somos bonzinhos, mas porque temos medo. Medo de não ganharmos um brinquedo, de não podermos provar uma guloseima, de ficarmos de castigo, medo de fracassarmos ou até mesmo de pegarmos uma palmada. É dessa forma que você aprende a ser “legal” para obter aquilo que quer…ou acha que vai favorecê-lo.
Quando você cresce e sente remorso por dizer “não” a alguém, é quase certo que está fazendo uma associação à ideia de ser obediente aos seus pais, pois no fundo, você quer ser uma pessoa “legal” para ter algo como recompensa – aceitação, integração, promoção ou simplesmente um favor ou alguma vantagem – no futuro. No entanto, o “não” muitas vezes pode protegê-lo do sério perigo de você gastar seu tempo e energia com coisas desnecessárias com pessoas e situações que em nada contribuem para a sua evolução e desenvolvimento, seja no âmbito pessoal, profissional e até mesmo financeiro. Por esse motivo, aqui vão 6 dicas para você programar o seu mindset para pronunciar essa palavra de forma mais assertiva e sem culpa.
Defina seus limites – descubra o que lhe parecesse excessivo ou desagradável. Permita-se ao direito de proteger a sua integridade moral e a sua autoestima reconhecendo o seu direito de dizer o que não lhe apraz.
Não peça desculpas – Caso queira, explique, porém de forma breve e segura, o seu motivo para dizer “não”, mas não se alongue. Isso dá brecha para o seu interlocutor se opor a você.
Mantenha-se firme – Se relutarem contra a sua posição, forneça novamente a sua explicação de forma breve e mantenha a sua posição com tom de voz decidido.
Não tolere quem o trata mal – Às vezes você vai precisar ser mais duro. Um “não” pronunciado de forma mais taxativa ou até mesmo estrondosa fará com que você se posicione com o devido respeito frente a quem deseja constrangê-lo ou humilhá-lo.
Interrompa a conversa – Nessas horas se faz necessário falar com mais autoridade, pois a cada minuto que você se permite ser tratado de forma humilhante, você está dizendo ao seu interlocutor que ele pode continuar a fazer o que está fazendo. Mostre a ele que você não menos que ele, mas também não é mais. Mostre que vocês são iguais e estão no mesmo nível.
Não responda uma ofensa com outra ofensa – ao invés disso, incorpore uma posição de autoridade e procure falar em tom mais alto e mais grave do que o habitual (sem gritar), aumentando a distância entre vocês algumas dessas frases: “Pare, você está me ofendendo. Não fale assim comigo”. Ou “Chega, não admito que me trate desta maneira”. Ou “não tem graça. Se continuar assim, vou embora”. Se a discussão continuar, corte a comunicação.
Uma forma perfeita de praticar essas dicas é a sós, em casa. Mapeie as possíveis situações constrangedoras que você pode enfrentar e imagine-se se dirigindo à pessoa que o estivesse tratando de maneira desrespeitosa. Implemente continuamente as dicas em forma de exercício, sempre se atentando principalmente para o seu tom de voz e para a sua postura corporal – eles precisam estar alinhados em uma só comunicação.
Faça, que acontece!
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