Por que você (não) precisa de um plano de negócios

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Lembrei da música “Se” do Djavan, e por isso vou transcrever os trechos que acredito que têm a ver com o assunto proposto deste artigo: “você disse que não sabe se não, mas também não tem certeza que sim. Quer saber, quando é assim, deixa vir do coração. […] Não há como doer pra decidir, só dizer ‘sim’ ou ‘não’, mas você adora um ‘se’”.

Essa música reflete o tipo de pessoa indecisa, que precisa ter algo (embora nem ela saiba bem o quê) para tomar uma decisão. Claro, dentro do nosso contexto não estou dizendo para você jogar tudo para o ar e sair fazendo tudo de forma aleatória e destrambelhada, mas é importante você não se deixar abater pelo que podemos chamar de parálise, tamanha é a sua necessidade de ter a plena certeza de que para fazer algo, essa coisa precisa estar em perfeitas condições.

Por conta disso é que, quando você vai a certas entidades, faz cursos ou consulta livros e congêneres, existe a teoria do que pode (ou deve) ser feito para que você cometa o mínimo de erros possíveis e assim, assegurar informações contundentes relacionadas ao seu produto, preço, público-alvo, divulgação, marketing, funcionários, logística, impostos, etc., para que você possa, inclusive, captar (futuros) recursos e parcerias, se for o caso. Eis aí a importância de se ter um plano de negócios.

No entanto, existe aqui um oximoro, pois, ao mesmo tempo que ter um plano de negócios pode ser fundamental e importante para o nascimento e desenvolvimento de um empreendimento, é justamente aí que muitos indivíduos que pensam em ter a sua própria empresa travam. Para piorar a situação, eles ficam a par da famosa estatística de que tantas empresários fecham as suas portas antes de completarem os 5 anos de atividade. Aí já viu, a dúvida de não dar certo começa a ser frequente. Foi por esse motivo que eu já dei, não apenas  6 dicas para combater medos imaginários, como também propus ideias sobre como adquirir mais autoconfiança. Isso sim é mais importante para você começar a ganhar dinheiro a partir de agora, mesmo que não tenha dinheiro!

Vou reforçar o que eu já disse:  você só não ganha (mais) dinheiro se não quiser! Enquanto ficar esperando a hora certa, o momento, certo ou as condições certas, você nunca vai sair do lugar! Se for o caso, não anseie abrir uma empresa agora, mas comece se comportando como uma, mesmo porque não é o fato de ter um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ou um plano de negócios que você vai ter assegurado o seu sucesso – essa sim, é  a melhor forma de começar uma empresa: se comportar como uma!

Comece pequeno, faça amizades, amplie seu networking, estude, capacite-se, atualize-se e coloque em prática o que aprende (pois é, cuidado com a outra obesidade) e se possível, aprenda sempre com base na experiência de quem errou – é isso que vai dar diretrizes mais sólidas para o seu (futuro) plano de negócios, se assim você quiser (ou precisar)!

Não se trata de esboçar palavras clichês de motivação, mas acredite: o que para você pode não ser ainda a condição “perfeita”, para outra pessoa pode ser a ideal para começar a construir algo extremamente rentável, da mesma forma o contrário, já que o que para você é o ideal, para outros é algo que ainda está muito aquém do necessário! Portanto, mãos à obra e faça, que acontece!

Gostou? Deixe seus comentários, dúvidas e sugestões abaixo ou cadastre-se e saiba o que eu fiz para começar a ganhar dinheiro mesmo sendo desempregado e como você pode fazer o mesmo, independente da sua área de atuação. Basta clicar aqui!

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