Vou receber uma herança, e agora?

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Dizem que 80% da riqueza gerada no mundo está nas mãos de 20% da população e, se sua família é rica e abastada, parabéns! Você é uma pessoa sortuda que tem tudo para viver acima da média dos humildes mortais, pois deve dispor de recursos financeiros para dispor de boas experiências de vida e condições educacionais privilegiadas. No entanto, se você sempre se acostumou com sombra e água fresca, graças ao que o seu cônjuge ou os seus genitores lhe proporciona(ra)m e não tem o menor interesse em dar sequência ao que eles conseguiram no decorrer da existência deles aqui no plano físico e muito menos fazer algo para construir, manter ou ampliar algo para você mesmo, é bom tomar certas precauções, já que são inúmeras as possibilidades de boa parte do patrimônio conseguido (e que não está sob seu controle) acabe sendo consumido, antes mesmo de chegar a você, até então, tido como herdeiro.

Eu não sou lá um especialista no assunto, mas alguns fatores não só podem como devem ser levados em consideração nos últimos anos de vida desses seus entes queridos, como doenças e tratamentos caros, processos na Justiça, problemas financeiros em negócios familiares, demora na finalização do processo de inventário e descoberta de compromissos fiscais em atraso são apenas algumas das causas mais comuns que podem ocasionar a perda (até mesmo total) de “boas heranças”, de modo que o “favorecido” não está devidamente preparado para receber não apenas os bônus, mas principalmente os ônus, conforme eu já falei no artigo “O azar do sortudo”, já que nesse caso, pode ser que o dinheiro já esteja pré-destinado.

É aqui que entra a máxima que diz que os pais constroem, os filhos herdam e os netos destroem, afinal, salvo raras exceções, as gerações seguintes têm tendência de conseguir as coisas de modo muito mais fácil, já que as duas coisas que os impedem de alcançar os seus objetivos não eram/são tão impeditivas assim. Por esse motivo, é fundamental não entregar a sua “felicidade” à sorte, pois receber uma herança é algo que não depende necessariamente das suas escolhas e cuidados próprios, mas de uma terceira pessoa e, quanto maior é o patrimônio esperado, maior é a expectativa, logo maior também será a frustração de um possível revés do destino.

anuncio ed aNesse caso, o melhor é não contar com a herança, mas isso não significa que você não deva se preparar para a oportunidade de recebê-la, mesmo porque pode ser que você acabe sendo contemplado com recursos que não estavam nos seus planos, o que é muito bom. Não obstante, é prudente também você se encare a oportunidade de herança como uma carta na manga: o que você fará se receber os recursos no volume que imagina? E se vier pela metade? E se vier o dobro? E se não vier nada do que você esperava?

Refletir sobre esses tópicos, principalmente no momento em que envolve a perda de um ente querido, é uma tarefa que, sem sombra de dúvidas, não é dais mais fáceis, mas é crucial não se deixar levar pelas emoções e agir com sensatez, principalmente dentro da legalidade, ainda mais quando outros herdeiros acabam se envolvendo na história. Ainda que muitos digam da boca pra fora de que não estão nem um pouco interessados na tal herança, é sempre bom deixar tudo documentado perante a Lei, mesmo porque, conforme falado antes, isso é algo que recebe independente da sua escolha e, assim como se pode receber os frutos saudáveis, infelizmente todas as partes envolvidas hão de colher os não tão benéficos, como assim a grande maioria há de achar. Bem-vindo à vida real!
Faça, que acontece!

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