A alegre ignorância

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“[…]e a cada hora que passa envelhecemos dez semanas”, assim canta o saudoso Renato Russo na música Teatro dos Vampiros, gravada pela banda Legião Urbana e se formos comparar a velocidade com que as chegam ao nosso conhecimento graças à internet, talvez as tais semanas seriam multiplicadas por mais algumas vezes que pretendo nem palpitar.

Pois bem, apesar do tempo e da distância, muitas vezes parece que foi ontem que estivemos com determinada(s) pessoa(s). Algumas (inclusive nós mesmos, na visão dos outros) permanecem exatamente com o mesmo biotipo, outras emagrecem, outras ficam mais fortes, porém o que mais importa nessa amizade é o traço de personalidade: umas continuam alegres e expansivas, outras reservadas e comedidas… e assim, tendemos a achar legal o fato de nada ter mudado. Bom por um lado, ruim por outro.

Conforme o tempo vai passando e você vai adquirindo novas experiências, seu cérebro vai fazendo conexões diferentes e, a não ser que  seja extremamente satisfeito e feliz com a vida que tem, é quase certo de que as suas aspirações, projetos e propósitos de vida tendam a irem sofrendo alterações, mudanças, e até mesmo um lugar diferente na sua lista de prioridades e, para que você consiga realizá-los, querendo ou não, você vai precisar de pessoas que o ajudem na concretização do mesmo. Conforme essas pessoas vão surgindo, outras vão acabar sendo “esquecidas” por você  – e isso é um processo seletivo que se dá de forma natural e até mesmo inconsciente. Sim, assim como você faz com os outros, eles também fazem com você!

Conforme eu já falei no artigo “Quando amigos de infância atrapalham os seus objetivos”, é praticamente certo que você vai ter muitos amigos nas horas boas, nas festas e na diversão, no entanto, com base nas experiências que teve no decorrer do tempo,  você pode se descobrir com ambições (ou obrigações) maiores que eles e isso vai fazer com que você perceba que nem todos aqueles que estão ao seu redor compartilham dos mesmos ideais.

Embora algumas vezes você não consiga perceber, acredite, hoje você está muito melhor que muita gente com as quais conviveu no passado. Observe que certas pessoas vivem como ainda estivessem lá, se orgulhando do que fizeram, do que viveram, do que foram e do que tiveram, mas que infelizmente não conseguem traduzir em nada para o dia de hoje. Essas são as pessoas velhas, que vivem na alegre ignorância de ostentar o que já passou em detrimento da realidade dos tempos atuais. Sentem saudade dos tempos em que eram compreendidas pelos amigos, do tempo em que não precisavam se preocupar com certas coisas que a vida presente lhes apresenta, cortejam o tempo em que não precisavam saber o porquê das coisas e que tudo “era muito bom”. É…pessoas assim só se alegram do ontem e parece não ter mais ambições que as façam querer levantar mais cedo para serem felizes no hoje e tampouco no amanhã!

Independente do que viveu, caso você seja uma pessoa que continua com energia para seguir em frente, talvez seja a hora de começar a ligar o seu desconfiômetro e se afastar de gente que lhe impede de avançar, que quer que você fique preso àquele tempo que já passou. Para isso, você pode começar a mapear as situações mais frequentes que essa pessoa lhe queira trazer para o mundo dela e assim se preparar para Dizer não sem culpa. É fácil: elas sempre falam as mesmas coisas.  Embora você possa parecer esnobe e arrogante no início, é fundamental você proteger a sua auto estima e não deixar que ela fique em baixa!

Faça que acontece!

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